13 dezembro 2006

A Vendedora de Fósforos


Na segunda-feira, dia 11 de Dezembro, os alunos do 4.º C ouviram a história da Vendedora de Fósforos. Depois de um pequeno debate sobre a história foi-lhes pedido que recontassem a história por escrito, mas, tal como diz o provérbio... "Quem conta um conto, acrescenta um ponto."

Eis algumas das versões:


Era uma vez uma menina pobrezinha que andava na rua, num dia de Inverno. Ela tinha vestido um roupão roto, umas calças rasgadas e uns chinelos. Andava a vender fósforos e se ela voltasse a casa sem dinheiro, o pai bater-lhe-ia.

Ao atravessar a rua, quase ia sendo atropelada a pobre menina! Ficou sem os chinelos quando saltou para fugir de coche e agora tinha os pés regelados.

A menina olhou para um dos lados e viu um sítio onde não nevava. Dirigiu-se para lá. Acendeu um dos fósforos que tinha e pareceu-lhe desaparecer a parede da casa, como por magia, mas a magia não durou muito, pois o fósforo apagou-se rapidamente. Logo de seguida acendeu outro e pareceu-lhe ver uma árvore de Natal toda enfeitadinha, mas novamente o fósforo se apagou. A seguir pensou na avó que já tinha falecido, acendeu outro e apareceu-lhe a avó à sua frente. Ela ficou muito contente e com medo que ela desaparecesse, acendeu todos os que tinha. Passado algum tempo apagaram-se os fósforos, mas a avó não despareceu e

a menina pediu-lhe que a levasse com ela. A avó realizou-lhe o desejo e lá foram as duas.

No dia seguinte, as pessoas que passaram por ali teceram alguns comentários sobre o que tinha acontecido àquela pobre menina.

João Sanches 4.º C

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Numa noite fria de Natal havia uma menina na rua. Ela estava a cumprir ordens de seu pai, que a mandou vender fósforos.

Quando já estava muito cansada a menina ouviu um barulho e atravessou a estrada, mas no meio veio um coche a muita velocidade que quase a atropelou e perdeu as pantufas. A menina foi à procura das pantufas sem as conseguir encontrar.

Como não tinha coragem de ir para ao pé do pai, nem coragem de bater às portas para pedir dormida para aquela noite, foi andando, andando até que encontrou uma casinha muito pequenina. Entrou nessa casa e como tinha frio acendeu um fósforo e riscou-o na parede.

Acendeu-se uma chama e a parede ficou transparente. Atrás da parede via-se uma sala, com uma mesa que tinha um perú que parecia rebolar para a menina. O primeiro fósforo tinha-se apagado, mas a menina foi acendendo outros fósforos, até que os gastou todos.

No seu imaginário apareceu uma estrela cadente (uma vez a avó tinha-lhe dito que quando visse uma estrela cadente algo de bem iria acontecer).

Assim aconteceu. Apareceu a avó da menina e ela pediu para não se ir embora, para a ajudar.

A menina estava cansada, com frio, com fome e acabou por morrer nos braços da sua avó que a levou até mais longe, longe... até ao céu.

João Birra 4.º C

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Era uma vez uma menina que vendia fósforos.

Houve um dia que a menina foi para a rua de pantufas, mas como era Inverno nínguem se atrevia a sair para a rua. Quando ia a passar a passadeira, apareceu um coche e perdeu as pantufas.. Então a menina acendeu um fósforo e a parede ficou transparente. A sua imaginação era tanta que até viu um perú a rebolar, mas o fósforo apagou-se.

Depois acendeu outro fósforo a desta vez apareceu-lhe uma árvore enfeitada e aí ficou mais quentinha. Entretanto o fósforo apagou-se e caiu uma estrela cadente. Então apareceu a sua avô, que já tinha falecido e começaram a falar. A sua avô disse-lhe que não devia ter medo do seu pai, pois el iria ajudá~la.

E assim a avô levou a menina até ao céu.

Diogo Alexandre 4.º C

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Era uma vez uma menina muito pobre que queria algum dinheiro e por isso foi vender fósforos.

Era um grande dia de Inverno, ela não podia ir para casa sem os fósforos todos vendidos, se não o pai podia-lhe bater. Como era Inverno ela estava com muito frio e com muita fome também.

Como estava muito frio, resolveu acender um fósforo e na sua imaginação viu um frango que estava numa mesa e que vinha até ela. O fósforo apagou-se e resolveu acender outro. Então viu uma grande estrela cadente e pediu um desejo. Esse desejo ia-se realizar ,mas o fósforo apagou-se e não chegou a pedir desejo algum.

Acendeu outro fósforo e no seu imaginário viu a sua avó. Então pediu-lhe ajuda e ela ajudou-a levando-a para o céu.

Gonçalo Lopes 4.º C

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Era uma vez uma menina que andava na rua a vender fósforos. Nesse dia estava a chover muito e ela andava cheia de frio.

Se ela fosse para casa o pai batia-lhe se não tivesse os fósforos vendidos.

Ela viu uma casa e foi para um canto. Como estava com muito frio acendeu um fósforo ao raspá-lo na parede, a qual ficou transparente. Depois o fogo apagou e ele acendeu mais outro fósforo e viu uma sala que tinha uma mesa com pratos e tinha um perú que parecia que estava a rolar em direcção da menina. O fogo apagou-se e ela acendeu mais outro e viu um pinheiro muito lindo. Acendeu mais outro e viu a sua avó que gostava muito dela e que tinha falecido há já muito tempo. A menina disse à avó para não se ir embora e que a levasse com ela para o céu.

A avó ajudou a sua neta e levou-a com ela.

No outro dia encontraram a menina no chão morta com os fósforos à sua volta.

Soraia Cabral 4.º C

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Eis agora uma versão que desconhecia e que, ao contrário, daquela que os alunos ouviram , esta tem um final feliz.

http://www.cantinhojulia.com/Apequenavendedora.htm



Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.


Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

3 de Dezembro
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência também foi comemorado na nossa biblioteca, tendo-se realizado várias actividades:
- Reflexão/diálogo sobre " Ser diferente é ..."
- Visualização dos filmes " O Patinho Feio" e "Rudolfo";
- Actividades de expressão: escrever o nome com os olhos vendados, escrever o nome com os dedos colados, comunicar sem utilizar a fala e efectuar pagamentos com os olhos vendados;
- Trabalhos escritos e desenhos.
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Ser diferente é…

Ser sempre respeitado pelos outros que não têm deficiência. (Daniela Filipa)
Ser respeitado e amado como uma pessoa normal. (Ana Piedade)
Ser amado e respeitado de outra maneira. (Gonçalo Mendonça)
Poder fazer 1001 coisas que nós não fazemos. (Jota)
Ser respeitado, amado e bem tratado. (Gonçalo Lopes)
Ser amado e bem respeitado. (Tânia e Maria Inês)
Ser falado com muito respeito. (Diogo Alexandre)
Ser bonito, especial e respeitado. (Gonçalo Cabral)
Ser de outra raça ou de outra cor. (Micael)
O que nos faz especial. (Luís António)
Ser o que nos torna especiais. (Pedro Mota)
Ser esperto. (Diogo Manuel)
Ser respeitado. (Miguel Neto)
Ser especial. (Hermínio)
Ser respeitado como todos os outros, amado e ter carinho. (Cláudia)
Poder ser respeitado, amado e ter carinho como todos os outros. (Soraia)
Ser respeitado e ser uma pessoa normal. (Pedro)
Ser bem tratado. (Daniela Duarte)
Ser bem tratado e ser amado. (Margarida)
Ser amado de maneira diferente. (Birra)
Ser respeitado e amado. (José )
É ser acarinhado. (G. Bernardo)
Ter menos um pouco do que nós temos, mas tratado de igual forma.
(Luís Miguel)

Trabalho dos alunos do 4.º C


Ser diferente é…

Não quer dizer não possamos ter amigos. (Vanessa)
Não quer dizer que não possam brincar com os outros. (Beatriz)
É não ser gozado, mas ser amigo. (Patrícia)
É ser acarinhado. (Ana Patrícia)
É também ser amigo de toda a gente. (Eduardo)
É ter mais carinho e não ser gozado. (Patrick)
É não ser gozado. (Leonardo)
É ser amado, acarinhado e educado. (José Carlos)
É não gozar com os outros. (Ângelo)
É poder brincar com os outros. (Bernardo)
É ter amigos. (Manuel)
É ser igual aos outros. (João Carlos)
É ter mais carinho e também ter apoio. (Gonçalo)
É não ser gozado. (Carolina)

Trabalho dos alunos do 3.º C
Ser diferente é ...
É ser bem tratado.
É ter carinho.
É ter direito a ser feliz.
É ser amado.
É ter amor e carinho.
É ser bem tratado e muito amado
É ser amigo de toda a gente.
É ser amado e acarinhado.
É ser igual.

Trabalho dos alunos do 1.º C

Desenhos das alunas
Susana e Alexandra - 1.ºC

05 dezembro 2006

As castanhas

Acróstico “Castanhas”

Com elas vem o S. Martinho.
A castanha é um fruto do Outono.
S. Martinho é festejado a 11 de S. Martinho.
Todos se juntam e assam castanhas.
As pessoas costumam enfarruscar-se.
No S. Martinho é costume provar o vinho.
Há convívio entre as pessoas.
Também há brincadeiras e a diversão é bastante.
As castanhas são uma delícia.
(Beatriz Rodrigues)


Quadras sobre castanhas e magustos

Provem as castanhas
que estão a assar.
Provem as castanhas
Que estão a acabar.

(João Ribeiro )

Castanhas assadas
Que boas que são.
São boas no Inverno
E boas no Verão.

(Raquel Martins)

Provem as castanhas
Que estão a assar,
Quando saírem do forno
Que boas vão estar!

(Ricardo Sousa)

Castanhas tão boas,
Gostosas e quentinhas.
Comprem meus senhores
Estas castanhinhas.

(Diogo Nunes)

As castanhas estão no ouriço,
Alguém as vai apanhar
Para depois as ouvir,
No lume a estalar!

(Joel Pina)

No magusto há castanhas
Que quentes elas estão.
Do forno elas saem
Para a boca elas vão.

(Maria Barboza)

Provem as castanhas
Que estão nas carumas.
Sabem que estão estranhas,
Mas podem comer algumas.

(Pedro D. Marques)

Castanhas assadinhas,
Ao lume a estalar.
Venham comer, estão todas certinhas.
Venham depressa, que estão a acabar!
(David Faro)

A castanha é
A semente do castanheiro,
Come-se de pé
À beira do fogareiro.

(Ana F. Rodrigues)

Castanhas, castanhas,
Que grandes que são,
Quentes e boas
Aquecem o coração.
(João Pestana)

São pretas
E quentes a estalar.
Rebolam na minha mão
Quando estão a escaldar.
(Alexandre Rodrigues)

A castanha é gostosa,
Depois de se tirar a pele
Fica mais apetitosa,
Num cone de papel!

(André Ferreira)

Comíamos castanhas,
À volta da lareira,
Aproveitei a conversa
Para fazer esta brincadeira!
(Francisco Pereira)

Os castanheiros alegres,
Com os seus ouriços a abrir.
Nós olhámos para as castanhas,
Elas ficaram-se a rir.

(Cláudia Raquel)

Os meninos enfarruscam-se,
Ficam com as mãos pretinhas,
Mas o magusto continua,
Pois as castanhas estão quentinhas.
(João Santos)

Castanhas a assar,
Quentinhas no fogão.
Vamos lá provar
Que boas que elas são.
(Juliana Salvador)

Castanhas assadas.
Que boas que são.
Só foi pena
Serem assadas no fogão.

(Pedro Tavares)

Castanhas quentinhas,
Ao lume a estalar.
Nós vamos assá-las
Até nos fartar.

(M. Leonor Couto)

Foi a dez de S. Martinho,
O nosso grande magusto.
No lume estoira a castanha,
Mas ninguém apanha susto.
(Daniela Ribeiro)
Marcadores

Alguns marcadores elaborados, pelos alunos, no âmbito da comemoração do Dia Internacional da Biblioteca Escolar - 23 de Outubro.
Os alunos recortaram e pintaram ao seu gosto os marcadores.
Sabem a razão pela qual os marcadores têm um elefante com um livro? Pois é, o elefante é a nossa mascote - é o Leituras.
Esperamos que estes marcdores sejam muito úteis nas vossas leituras.